Entretanto já me chegou uma imagem, através de um amigo meu, que serve para nos recordar-mos do que uma certa pessoa disse da possibilidade de tal acontecer (infelizmente não disponho da data..):
E, pergunto-me eu, de onde vem esta súbita disponibilidade, quer de capital mas sobretudo de vontade, para se comprar dívida? Será um reconhecimento de que as políticas de austeridade, por si só e levadas ao extremo cego em muitos (demasiados até) casos? Ou trata-se uma reacção, mais ponderada, e até diria mais inteligente, de certos líderes (nomeadamente políticos e banqueiros, entre outros) europeus em resposta ao que eles têm vindo a descrever como uma ascensão de partidos populistas e/ou "radicais" pela europa, sobretudo nos países tocados pela Troika, como o caso do Syriza ou o movimento Podemos, uma vez que a resposta dada inicialmente pela chanceler Merkel não foi muito bem recebida em praticamente lugar algum?
Aliás, a possível vitória do Syriza no próximo domingo também tem "feito ondas" por cá, como nos transmite uma pequena peça da página (do facebook) do Get Up Portugal:
"Ulrich, também conhecido pelo senhor Aguenta Aguenta, casado com uma assessora do senhor presidente da República, como o mundo é pequeno!, decidiu escrever um email aos clientes do seu banco, o BPI. E para falar de quê? Da forma como os banqueiros Têm gerido o nosso dinheiro? Para anunciar um aumento de taxas de juros nos depósitos a prazo?
Não!
Antes veio alertar a desgraça que se abaterá sobre a banca portuguesa se o Syriza ganhar as eleições gregas, secundando assim Merkel, Lagarde e Junckers.
Pergunto: se os banqueiros viraram políticos, porque não havemos nós de ser os nossos próprios banqueiros?
Já estou como o Tiririca: pior, a gente não fica."
É de facto um tema muito interessante que revela, a meu ver, como os destinos dos europeus são traçados, e sobretudo por que tipo de gente. Muito em breve escrever-vos-ei sobre as possíveis mudanças, ou não, que a eventual vitória do Syriza trará à União.
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