quinta-feira, 23 de abril de 2015

A (típica) crónica de filhos e enteados Parte II: A correcção...


Tarde demais reparei que na minha anterior publicação, "A (típica) crónica de filhos e enteados ...",  fiz uma acusação injusta, quando citei directamente da página Uma Página Numa Rede Social:

"Em mês de entrega do IRS, torna-se relevante recordar a brutal e implacável forma como o actual Governo procede à cobrança dos impostos do contribuinte comum, que contrasta com as facilidades concedidas aos contribuintes especiais."

O problema começou quando me alertaram para o facto de 2 desses 3 perdões fiscais, ou amnistias como parece ser o termo mais correcto, terem sido concedidos ainda nos anos dos governos de Sócrates (actualmente mais conhecido pela alcunha  do 44), respectivamente nos anos de 2005 e 2010.

Pelo que a afirmação, quando envolve "o actual governo", não deveria ser aplicada desta forma, mas dever-se-ia dizer antes que os sucessivos governos (quer PS com Sócrates quer depois PSD/CDS de Passos), no seu conjunto, contribuíram para a actual situação de cobrança de impostos do contribuinte comum, ao passo que têm vindo a perdoar (em grande) situações irregulares a contribuintes especiais... como é o caso de Salgado...

Para consultar informação mais detalhada sobre o caso dos perdões fiscais a Ricardo Salgado recomendo este artigo: SALGADO RECORREU A TRÊS ‘AMNISTIAS’ FISCAIS.

Convém dizer também que quem tem uma máquina cada vez mais eficaz na cobrança de impostos é o Estado, não o Governo (este ou outro qualquer e a evolução positiva começou com Sócrates, e muito bem). A circunstância que foi aproveitada por Ricardo Salgado também o foi por muitos outros contribuintes e, novamente, não teve nada ver com o actual Governo. É discutível se o Estado beneficiou dessa cobrança "especial" ou não, mas isso é outro assunto (os especialistas dizem que sim, o Estado beneficiou, em termos globais e considerando as reais expectativas de conseguir cobrar algo).

Queria deixar o alerta a quem lê/ouve as notícias para nunca assumirem que o que acabaram de ler ou ouvir é 100% verdade, ou erros como o meu ocorrerão...

Queria também deixar um agradecimento aos membros do grupo (fechado) do Facebook VIPP (Verdade e Integridade Para Portugal) por me terem chamado à atenção para este "deslize". É por estas e por outras que gosto deste grupo... mesmo quando estamos enganados temos logo 10 "camaradas" prontos a nos corrigir...

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